2022-08-07 03:08:43
A privação de oxigênio com o objetivo de aumentar a intensidade do orgasmo é classificada como hipoxifilia. Esta é conseguida exercendo pressão no pescoço com as mãos ou ajustando um cinto ou cordão à volta da garganta, pendurando-se no teto até sentir a passagem de ar diminuir. Alguns minutos antes de perder a consciência o indivíduo deve interromper o jogo, sob risco de morrer asfixiado. O detalhe é que geralmente o orgasmo coincide com o tempo da perda de consciência.
Às vezes o prazer da asfixia obnubila a consciência do perigo e impede o reflexo da sobrevivência. Aqueles que a praticam não podem ser classificados como suicidas dentro da etiologia mas sim buscadores de prazer que usam métodos não convencionais, sua morte deve ser classificada dentro de mortes acidentais e evidentemente médica legais.
Em qualquer caso, o que se persegue é a chamada anoxia (ou seja, falta de oxigênio no corpo) com o propósito de aumentar o prazer da masturbação.
Existem várias razões para algumas pessoas optarem por essa prática. Por um lado, pode aumentar a excitação como parte de um ritual bondage e masoquista extremo; por outro, a falta de oxigênio no córtex cerebral também gera perda de lucidez e alucinações que poderiam emular a ação de algumas drogas e au Mente a sensação de prazer. Mas, além disso, algumas declarações de pessoas que o praticam asseguram que o aumento da excitação física é muito considerável, facto que corresponde ao princípio aparentemente ilógico de que o medo aumenta o desejo e a intensidade sexual.
Dentro das estatísticas, 500 a 1.000 pessoas morrem anualmente por práticas autoeróticas que envolvem asfixia, eletrocussão, hemorragias após a inserção de objetos nos genitais, etc. Sendo a asfixia autoerótica a primeira causa de morte mecânica, seja por estrangulamento ou por asfixia devido ao uso de sacos plásticos à volta da cabeça.
Tabula-se que 90% das mortes por esta causa são masculinas, 10% femininas.
O que acham desta parafilia?
Marianny Andueza/ Perito Forense
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